Lula defende viagens ao exterior e desconhece gastos

Lula defende viagens ao exterior e desconhece gastos

Lula defende viagens internacionais, destacando benefícios econômicos como investimentos de US$ 100 bilhões da França, mas desconhece custos. Criticado por tempo fora do Brasil, ele argumenta que os acordos justificam as agendas. Enquanto o governo ressalta ganhos diplomáticos, oposição questiona transparência nos gastos.

Lula defende viagens internacionais e desconhece gastos durante visita à França

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou neste sábado (7) a importância de suas agendas no exterior, destacando resultados econômicos, mas admitindo desconhecer os custos envolvidos. Em visita à França desde a última quarta-feira, o chefe do Executivo participou de encontros com investidores e autoridades locais, reforçando a atração de capital estrangeiro para o Brasil.

“Nessa viagem aqui, de vez em quando as pessoas perguntam quanto a gente está gastando. Eu não sei porque não cuido disso, mas sei o quanto estou levando de volta”, declarou Lula a jornalistas. O presidente citou o compromisso de 15 grandes empresas francesas de investir US$ 100 bilhões no país nos próximos anos.

O petista também defendeu uma postura mais assertiva do Brasil no cenário global: “O Brasil precisa se colocar como um país grande. Nossos embaixadores têm que pensar grande. Não somos inferiores a ninguém”. A fala ecoa discursos recentes, como durante sua participação na ONU, onde pediu a expansão do Conselho de Segurança.

Viagens acumulam resultados e críticas

Um levantamento da CNN apontou que, em pouco mais de um ano de mandato, Lula já passou mais de três meses fora do Brasil, com destaque para visitas à China, Japão e agora França. O presidente, porém, minimiza as críticas ao destacar os acordos fechados:

“Se somarmos os investimentos da China e do Japão, veremos que estamos fazendo o que qualquer presidente deveria fazer”, argumentou, acrescentando que seu objetivo é elevar o Brasil à sexta maior economia mundial – atualmente, o país ocupa a oitava posição.

Contexto político

As declarações ocorrem em meio a debates sobre o custo das comitivas presidenciais e a eficácia das viagens. Enquanto o governo enfatiza os ganhos em comércio e diplomacia, oposicionistas questionam a transparência dos gastos. Paralelamente, temas como reforma tributária e a atuação do Brasil em fóruns multilaterais seguem na pauta.

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