
"Top Gun: Maverick" combina nostalgia e ação, com Tom Cruise reprisando seu papel rebelde como instrutor de pilotos. O filme prioriza cenas aéreas espetaculares e carisma de Cruise, apesar do enredo previsível. Elementos do original, como a trilha sonora e Val Kilmer, reforçam a conexão emocional, entregando entretenimento sem profundidade. (50 palavras)
‘Top Gun: Maverick’: nostalgia e ação elevam sequência do clássico dos anos 1980
“Top Gun: Maverick” é uma continuação que equilibra nostalgia e ação, mantendo a essência do original enquanto se adapta aos tempos modernos. O filme, estrelado por Tom Cruise, repete a fórmula do protagonista rebelde e desafiador, agora como instrutor de pilotos de elite em uma missão aparentemente suicida. Apesar de um enredo genérico e previsível, o longa se destaca pelas cenas de ação aérea impressionantes e pelo carisma inegável de Cruise.
A narrativa retoma o personagem Maverick, ainda relutante em seguir regras após décadas de serviço. Desta vez, ele treina um novo grupo de pilotos para uma missão perigosa, repleta de reviravoltas superficiais e momentos emocionais calculados. O roteiro, assinado por Christopher McQuarrie, prioriza o espetáculo visual em detrimento de complexidade, funcionando como um veículo para o desempenho físico e a presença de tela de Cruise.
A nostalgia é um elemento central, desde a trilha sonora até a participação especial de Val Kilmer, reprisando seu papel como Iceman. Cenas icônicas, como as corridas de moto e atividades esportivas na praia, são revisitadas com um toque moderno. Miles Teller, como Rooster, filho do falecido Goose, também contribui para essa conexão emocional com o primeiro filme.
O clímax do filme, com suas sequências aéreas meticulosamente coreografadas, é o grande destaque. Mesmo com absurdos narrativos, as cenas de combate são tecnicamente impecáveis, elevando o longa acima de suas limitações de roteiro. A direção de Joseph Kosinski e a dedicação de Cruise garantem que a experiência seja visualmente cativante, cumprindo o objetivo de entreter sem pretensões profundas.
Fonte: g1.globo.com