
Testemunha acusa Diddy de pendurá-la no 17º andar
Testemunha acusa P. Diddy de agressão extrema em julgamento por crimes sexuais
Bryana Bongolan, amiga de Cassie Ventura, relatou ao tribunal que o rapper a pendurou no 17º andar de um prédio durante um ataque violento. O caso, que inclui acusações de tráfico sexual e agressão, continua em Nova York.
Depoimento chocante detalha violência
Em um depoimento impactante, Bryana Bongolan afirmou que Sean “P. Diddy” Combs a agrediu fisicamente no apartamento de sua amiga Cassie Ventura, ex-parceira do produtor. Segundo ela, o rapper a pendeurou pela varanda do 17º andar e a arremessou contra móveis, causando lesões e trauma psicológico.
Bongolan, que é uma das principais testemunhas do caso, descreveu o incidente como parte de um padrão de comportamento violento por parte de Combs. Ela também mencionou que o acusado atirou uma faca contra Ventura em outra ocasião, reforçando as alegações de abuso.
Medo e silêncio das vítimas
A testemunha explicou que não denunciou o caso à polícia na época por medo de retaliações. “Estava com muito medo de Puff”, declarou, referindo-se ao rapper pelo apelido. Bongolan afirmou que o episódio a deixou com estresse pós-traumático, incluindo pesadelos recorrentes e paranoia.
Ela é uma das várias pessoas que entraram com ações judiciais contra Combs nos últimos anos, alegando abusos físicos e sexuais. O produtor, que se declarou inocente, enfrenta acusações graves, incluindo tráfico sexual e conspiração criminosa.
Defesa contesta credibilidade da testemunha
A equipe jurídica de Combs, liderada pela advogada Nicole Westmoreland, argumentou que Bongolan mentiu em seu depoimento. A defesa sugeriu que a testemunha teria combinado sua história com Ventura para fortalecer as acusações contra o rapper. Além disso, questionou sua credibilidade, insinuando uso de drogas.
Escândalo abala indústria musical
O caso contra P. Diddy inclui alegações de que ele usou sua influência para coagir mulheres a participarem de eventos sexuais, muitas vezes sob efeito de drogas. Os promotores afirmam que o produtor contou com uma rede de associados para silenciar vítimas por décadas.
Combs rejeitou um acordo judicial antes do julgamento, optando por enfrentar as acusações em tribunal. O processo deve continuar nas próximas semanas, com expectativa de conclusão até o final do verão.
Por InfoRadar