Startup CaaStle enfrenta novas ações judiciais por fraude

Startup CaaStle enfrenta novas ações judiciais por fraude

A CaaStle, startup de moda, enfrenta novas ações judiciais por fraudes e pagamentos não realizados, com acusações de ocultar informações financeiras e descumprir acordos. Em crise, a empresa busca reestruturação, enquanto ex-funcionários denunciam falta de transparência. O caso pode se tornar um dos maiores escândalos do setor.

CaaStle: Startup de Moda Enfrenta Novas Ações Judiciais e Acusações de Fraude

A CaaStle, startup de moda já envolvida em controvérsias financeiras, agora enfrenta duas novas ações judiciais movidas por um parceiro e um fornecedor. As acusações incluem pagamentos não realizados e alegações de fraude, ampliando a crise na empresa.

Detalhes das Ações Judiciais

Conforme documentos obtidos pela imprensa, a P180, veículo criado pela CaaStle para investir em empresas que utilizavam sua tecnologia, alega que a startup ocultou informações financeiras críticas. O processo afirma que a CaaStle induziu a P180 a captar recursos e contrair empréstimos sob falsas premissas, causando prejuízos estimados em US$ 58 milhões.

Em paralelo, a EXP Topco, empresa do ramo de vestuário, acusa a CaaStle de descumprir um acordo de conciliação sobre violação de direitos autorais, deixando de pagar multas acordadas.

Cenário Financeiro Crítico

A CaaStle, que já levantou mais de US$ 530 milhões em investimentos, está em processo de reestruturação financeira, incluindo a possibilidade de falência. Relatórios indicam que a empresa obteve um financiamento emergencial de US$ 2,7 milhões para cobrir despesas operacionais durante o processo.

Funcionários demitidos relataram à imprensa que a falta de transparência sobre a saúde financeira da empresa era evidente. “Ninguém esperava por isso”, disse um ex-colaborador sob anonimato, destacando o clima de desconfiança interna.

Comparação com Outros Escândalos

Se confirmada a perda total do capital levantado, o caso da CaaStle pode se tornar um dos maiores escândalos de fraude em startups da última década. Em comparação, o caso da Frank, startup de empréstimos estudantis adquirida pelo JPMorgan por US$ 175 milhões, resultou na condenação de sua fundadora por fraude.

Próximos Passos

Enquanto a CaaStle não se pronunciou oficialmente sobre as novas ações, rumores apontam para uma possível ação coletiva contra um fundo de investimento associado à startup. O desfecho do caso pode impactar não apenas os investidores, mas também o ecossistema de startups de tecnologia e moda.

Por InfoRadar

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