Ranking das cidades mais e menos desenvolvidas do Brasil

Ranking das cidades mais e menos desenvolvidas do Brasil

Águas de São Pedro (SP) lidera como cidade mais desenvolvida no IFDM 2023, com índice 0,9676, destacando saúde, educação e emprego. São Caetano do Sul e Maringá também se destacam. Norte e Nordeste concentram as piores condições, como Ipixuna (AM), com 0,1485. Disparidades regionais exigem políticas eficientes.

Ranking das cidades mais e menos desenvolvidas do Brasil: veja quem lidera e quem fica para trás

Águas de São Pedro (SP) lidera como a cidade mais desenvolvida do país, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que analisa saúde, educação e geração de emprego e renda. O estudo, divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), avaliou 5.550 municípios entre 2013 e 2023.

Com apenas 3,61 km² e menos de 3 mil habitantes, Águas de São Pedro alcançou o índice de 0,9676 em 2023, mantendo-se no topo do ranking em cinco edições da pesquisa. Outras cidades bem colocadas incluem São Caetano do Sul (SP), Maringá (PR) e Americana (SP), todas com índices acima de 0,88. Curitiba (PR) foi a única capital a figurar entre as mais desenvolvidas.

Políticas de longo prazo explicam sucesso

Segundo Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan, o desempenho das cidades líderes está ligado à continuidade de políticas públicas eficientes. “É fruto de bons gestores ao longo da década”, afirma. Águas de São Pedro, por exemplo, mantém indicadores sólidos em saúde e educação há anos, resultado de investimentos persistentes.

Norte e Nordeste concentram as piores condições

Na outra ponta, municípios das regiões Norte e Nordeste dominam as posições mais críticas. Ipixuna (AM) teve o pior índice (0,1485), seguida por Jenipapo dos Vieiras (MA) e Uiramutã (RR). Essas cidades enfrentam falta de médicos, professores qualificados e empregos formais, além de infraestrutura precária.

Marcio Felipe Afonso, especialista da Firjan, destaca que a geografia isolada agrava os desafios: “São regiões de difícil acesso, com infraestrutura inadequada e dificuldade para atrair profissionais”. Mais de 26% da população brasileira vive em municípios com desenvolvimento considerado precário.

O estudo reforça a disparidade regional no país e a necessidade de ações estruturadas para reverter o cenário nas localidades menos desenvolvidas.

Por InfoRadar

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