
Novas regras do IOF aumentam taxas em compras internacionais
Novas regras do IOF: como ficam as compras internacionais?
O Ministério da Fazenda anunciou mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que impactam diretamente compras no exterior, transferências e investimentos internacionais. As alterações, já em vigor, buscam uniformizar alíquotas e ampliar a arrecadação, com estimativa de gerar R$ 61,5 bilhões até 2026.
Principais mudanças para consumidores
Cartões de crédito, débito e pré-pago: Todas as operações internacionais passam a ter alíquota única de 3,5%. Antes, o valor variava entre 4,38% e 6,38%, dependendo do ano. A medida unifica cobranças para compras online e físicas no exterior.
Cheques de viagem e remessas: O IOF salta de 1,1% para 3,5%, equiparando-se às regras dos cartões. Transferências para contas próprias no exterior, como gastos com estudos ou viagens, serão mais onerosas.
Investimentos no exterior: Operações antes isentas agora terão tributação de 3,5%, afetando quem diversifica portfólio em moeda estrangeira.
O que permanece sem cobrança de IOF?
- Importação direta: Compras em sites estrangeiros com envio para o Brasil (já sujeitas a Imposto de Importação e ICMS);
- Passagens aéreas internacionais;
- Cartões de turistas estrangeiros utilizados no Brasil.
Cálculo prático: quanto custará a mais?
Uma compra de US$ 100 com cartão de crédito terá acréscimo de US$ 3,50 em IOF. Para remessas, o exemplo ilustra o impacto: enviar US$ 1.000 para uma conta no exterior, que antes custava US$ 11 de imposto, agora terá cobrança de US$ 35.
Especialistas recomendam planejamento financeiro para viagens ou estudos no exterior, já que as novas regras elevam custos em operações cambiais. A medida reflete a estratégia do governo para estabilizar o câmbio e aumentar receitas, mas demanda atenção redobrada dos consumidores.
Por InfoRadar