Mulheres são minoria na tecnologia e IA, aponta estudo

Mulheres são minoria na tecnologia e IA, aponta estudo

Mulheres são minoria na tecnologia e IA, enfrentando estereótipos e falta de incentivos. Representam apenas 20% no Brasil e 22% globalmente na área. Inclusão feminina é crucial para inovação e evitar vieses em soluções. Empresas precisam adotar políticas de diversidade e equidade para mudar esse cenário.

Mulheres ainda são minoria na área de tecnologia e IA

Falta de incentivos, estereótipos e baixa participação feminina em cargos de liderança dificultam a equidade de gênero no setor de tecnologia. Especialistas defendem que a inclusão de mulheres é essencial para inovação e soluções mais justas.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), as mulheres representam apenas 20% dos profissionais de TI no Brasil. Globalmente, o cenário não é diferente: um relatório do Fórum Econômico Mundial aponta que apenas 22% dos profissionais de inteligência artificial (IA) são mulheres.

Cristina Boner, empresária e especialista em tecnologia, afirma que esses números refletem um desequilíbrio histórico no setor. “A presença feminina em áreas como dados e IA é fundamental não só para representatividade, mas para a qualidade e pluralidade das soluções desenvolvidas”, destaca.

Desafios e barreiras culturais

Entre os principais obstáculos enfrentados por mulheres na tecnologia, Boner cita:

  • Estereótipos de gênero que associam tecnologia a perfis masculinos;
  • Falta de políticas de inclusão efetivas nas empresas;
  • Escassez de modelos femininos em posições de liderança;
  • Ambientes de trabalho pouco acolhedores ou inclusivos.

“Muitas mulheres têm suas competências questionadas ou não encontram espaço para crescer em ambientes majoritariamente masculinos”, explica a especialista. Ela ressalta que esse cenário começa na infância, com a falta de incentivo para meninas explorarem carreiras em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Avanços necessários nas empresas

Para Boner, a cultura organizacional precisa evoluir com ações concretas:

  • Programas de mentoria e capacitação exclusivos para mulheres;
  • Políticas de contratação com metas de diversidade;
  • Garantia de equidade salarial;
  • Fomento a comunidades femininas e eventos como hackathons.

“Medir resultados é essencial para transformar discursos em práticas. Empresas que investem em diversidade tendem a ser mais inovadoras e competitivas”, afirma.

Impacto da diversidade na IA

A especialista enfatiza que a baixa representatividade feminina no desenvolvimento de IA pode gerar vieses algorítmicos. “Tecnologias refletem quem as cria. Incluir mulheres no processo resulta em soluções mais justas e abrangentes”, conclui.

Para mais informações sobre iniciativas de inclusão na tecnologia, acesse o perfil de Cristina Boner.

Por InfoRadar

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