Morre Koyo Kouoh, curadora africana da Bienal de Veneza, aos 57

Morre Koyo Kouoh, curadora africana da Bienal de Veneza, aos 57

Koyo Kouoh, primeira curadora africana da Bienal de Veneza, morreu aos 57 anos. Diretora do Zeitz Mocaa, ela preparava a edição de 2026 com "paixão e visão". Sua morte, repentina, deixou um vazio no mundo da arte, destacando seu legado de diversidade e pensamento crítico.

Morre Koyo Kouoh, primeira curadora de origem africana da Bienal de Veneza, aos 57 anos

Koyo Kouoh, a primeira curadora de origem africana nomeada para a Bienal de Veneza, faleceu aos 57 anos. A notícia foi confirmada pela própria Bienal em um comunicado divulgado no último sábado (10), que destacou o impacto de sua morte no mundo da arte contemporânea.

A instituição cultural Ca’ Giustinian descreveu sua perda como “um imenso vazio” para artistas, curadores e acadêmicos, ressaltando seu “compromisso intelectual e humano”. O Zeitz Mocaa, museu sul-africano onde Kouoh atuava como diretora-executiva e curadora-chefe, confirmou que a morte foi repentina, sem revelar detalhes sobre a causa.

Nascida em Camarões, Kouoh foi escolhida em dezembro de 2024 para comandar a 61ª edição da Bienal, marcada para 2026. Ela já trabalhava no projeto com “paixão, rigor e visão”, segundo a organização. O tema da exposição seria anunciado em 20 de maio.

A Bienal de Veneza expressou condolências à família e amigos, enfatizando sua contribuição para o pensamento crítico sobre arte contemporânea. Em sua nomeação, os organizadores celebraram sua “visão ampla” e sua capacidade de conectar inteligências jovens e disruptivas.

O prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, vice-presidente da Fundação Bienal, lamentou a perda, chamando-a de “mulher capaz de construir pontes entre culturas”. Ele destacou que sua curadoria traria uma perspectiva inovadora para o evento em 2026 e prometeu honrar seu legado.

Koyo Kouoh deixa um legado como uma das vozes mais influentes da curadoria global, com um trabalho marcado pela defesa da diversidade e da inovação artística. Sua morte é uma perda irreparável para a cena cultural internacional.

Por InfoRadar

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