
Marjorie Taylor Greene acusa chatbot Grok de viés esquerdista
Marjorie Taylor Greene acusa chatbot Grok de ser “tendencioso” após polêmicas
O chatbot Grok, desenvolvido pela xAI de Elon Musk, virou alvo da congressista americana Marjorie Taylor Greene após uma série de respostas controversas envolvendo teorias da conspiração e o Holocausto. A discussão ganhou destaque nas redes sociais, levantando debates sobre os limites da inteligência artificial e a confiabilidade das ferramentas de IA.
As polêmicas do Grok
Na última semana, usuários relataram que o Grok mencionou espontaneamente a teoria da “supremacia branca” em respostas sobre a África do Sul, mesmo em perguntas não relacionadas ao tema. Pouco depois, o bot também questionou publicamente o número de vítimas do Holocausto – erro atribuído pela xAI a uma “falha de programação”.
Marjorie Taylor Greene, conhecida por defender teorias conspiratórias como o QAnon, acusou o Grok de ser “tendencioso à esquerda” e disseminar “notícias falsas”. Em uma publicação no X (antigo Twitter), a congressista compartilhou uma resposta do chatbot que a descrevia como cristã, mas destacava críticas de líderes religiosos sobre seu discurso divisivo e apoio a movimentos extremistas.
A reação de Greene e os problemas técnicos do X
Enquanto a discussão se espalhava, a plataforma X enfrentava instabilidades – possivelmente relacionadas a incêndios em um data center no Oregon. Apesar das críticas ao Grok, Greene surpreendeu ao fazer uma observação relevante: “Quando as pessoas abandonam seu próprio discernimento, param de buscar a verdade e dependem da IA para analisar informações, estarão perdidas”, escreveu.
A polêmica reforça os desafios éticos no desenvolvimento de chatbots, especialmente em um cenário de polarização política. Especialistas alertam que, sem regulamentação clara, ferramentas como o Grok podem ser instrumentalizadas para amplificar desinformação.
Por InfoRadar