
Larissa Riquelme: da fama na Copa 2010 ao jornalismo e causas sociais
Larissa Riquelme: Da Fama na Copa de 2010 à Reinvenção como Jornalista e Ativista
Larissa Riquelme, conhecida mundialmente como a “musa da Copa de 2010”, vive hoje uma jornada de transformação. Aos 40 anos, a paraguaia busca reconhecimento além da imagem sexualizada que a celebrizou, dedicando-se ao jornalismo, ao rádio e a causas sociais. Sua trajetória, marcada por contratos milionários, traições financeiras e desafios pessoais, reflete uma luta constante por autonomia e respeito.
O Impacto da Copa do Mundo e a Fama Instantânea
Em 2010, uma foto de Larissa Riquelme com um celular entre os seios durante a Copa do Mundo viralizou, transformando-a em um fenômeno global. Aos 25 anos, a modelo viu sua vida mudar radicalmente. “O celular não parava de tocar”, relembra. A exposição trouxe contratos milionários, mas também a reduziu a um símbolo sexual, algo que ela hoje busca desconstruir.
Pontos-chave da sua trajetória:
- Fama repentina na Copa de 2010 e a luta contra a sexualização.
- Contratos milionários, assédio e traições financeiras.
- Reinvenção como estudante de jornalismo e apresentadora de rádio.
- Atuação em projetos sociais e defesa da autonomia feminina.
Da Infância Humilde ao Estrelato
Nascida em uma família humilde, Larissa vendia empanadas e pulseiras para custear os estudos. Aos 14 anos, jogava futebol no Cerro Porteño, time que mantém até hoje uma ligação emocional. Apesar da fama, ela enfrentou julgamentos e assédios, incluindo o uso não autorizado de sua imagem em campanhas publicitárias.
A Foto no Museu e o Legado Cultural
A icônica imagem de 2010 agora integra o acervo do Museu del Barro, em Assunção, simbolizando um marco cultural. Para Larissa, a foto representa mais do que um momento de fama: é um símbolo de resistência e reinvenção. “Não me defino pelo corpo, mas pelo que construí”, afirma.
Desafios e Superação
Além dos desafios profissionais, Larissa Riquelme enfrentou problemas de saúde, incluindo distúrbios da tireoide que afetaram sua autoestima. Críticas maldosas sobre sua aparência a abalaram, mas a apoio da família e a dedicação aos estudos a fortaleceram. Hoje, ela cursa o último ano de jornalismo e apresenta um programa de culinária na rádio paraguaia.
O Futuro: Jornalismo e Ativismo
Com projetos sociais mensais, como a distribuição de chocolates para crianças com câncer, Larissa reescreve sua história. “Quero ser lembrada pela minha voz, não apenas pela minha imagem”, declara. Sua trajetória inspira mulheres a buscarem autonomia e reconhecimento além dos estereótipos.
Por InfoRadar