Kinea defende excepcionalismo americano e dólar como moeda global

Kinea defende excepcionalismo americano e dólar como moeda global

A Kinea Investimentos considera exageradas as previsões de declínio dos EUA e do dólar, destacando demografia favorável, inovação e resiliência econômica como pilares do "excepcionalismo americano". Apesar de riscos políticos, o dólar mantém dominância e as instituições norte-americanas seguem adaptáveis, sustentando a liderança global.

EUA e dólar em xeque? Kinea vê exagero e aposta no “excepcionalismo americano”

Em meio a debates sobre o declínio da hegemonia dos Estados Unidos e a possível perda de relevância do dólar, a Kinea Investimentos defende que as projeções mais pessimistas são prematuras. Segundo a gestora, os fundamentos que sustentam a liderança global dos EUA permanecem sólidos, mesmo diante de desafios fiscais e políticos.

Demografia e inovação como pilares

A Kinea destaca que fatores como demografia favorável, liderança tecnológica e uma cultura empreendedora reforçam a resiliência da economia americana. “Fluxos migratórios contínuos e capacidade de inovação criam um colchão de segurança para o chamado ‘excepcionalismo americano'”, afirma o relatório.

O dólar também mantém sua posição dominante, representando cerca de 60% das reservas cambiais globais – patamar estável desde o fim da Guerra Fria. Apesar de oscilações recentes, os ativos americanos continuam atraentes em comparação com alternativas internacionais.

Riscos institucionais em foco

A gestora reconhece, no entanto, que a escalada do populismo e a instabilidade política podem afetar a previsibilidade econômica. “A prosperidade dos EUA vinha sendo tratada como certa pelos mercados, mas o risco institucional exige atenção“, alerta o texto.

Mesmo assim, a Kinea acredita na capacidade de adaptação das instituições norte-americanas. “Apostar contra os Estados Unidos historicamente tem sido um erro. A ‘marca EUA’ pode estar pressionada, mas está longe de entrar em colapso”, conclui.

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Por InfoRadar

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