Wanda Chase, jornalista e ativista negra, faleceu em Salvador após complicações cirúrgicas. Com 27 anos na TV Bahia e 45 prêmios, destacou-se na cobertura da cultura negra. Recebeu títulos honoríficos e deixou legado como referência no jornalismo e na luta racial, sendo homenageada por personalidades e instituições.

Wanda Chase, jornalista e ativista negra, faleceu em Salvador após complicações cirúrgicas. Com 27 anos na TV Bahia e 45 prêmios, destacou-se na cobertura da cultura negra. Recebeu títulos honoríficos e deixou legado como referência no jornalismo e na luta racial, sendo homenageada por personalidades e instituições.

Wanda Chase, jornalista e ativista negra, faleceu em Salvador após complicações cirúrgicas. Com 27 anos na TV Bahia e 45 prêmios, destacou-se na cobertura da cultura negra. Recebeu títulos honoríficos e deixou legado como referência no jornalismo e na luta racial, sendo homenageada por personalidades e instituições.

Wanda Chase: a trajetória da jornalista e ativista que marcou a cultura baiana

A jornalista, apresentadora e ativista do movimento negro Wanda Chase faleceu na noite de quarta-feira (2), após complicações em uma cirurgia de aneurisma da aorta no Hospital Teresa de Lisieux, em Salvador. Nascida no Amazonas, ela se radicou na Bahia em 1991, onde construiu uma carreira brilhante e se tornou símbolo de resistência e representatividade.

Legado no jornalismo e na luta racial

Com 27 anos de atuação na TV Bahia, Wanda Chase consolidou-se como uma das vozes mais importantes do estado, passando também por veículos como Rede Manchete, TV Cabo Branco e Rede Globo Nordeste. Sua cobertura dedicada à cultura negra e às manifestações populares rendeu-lhe 45 prêmios e reconhecimento nacional.

Além da televisão, atuou como assessora de imprensa do Olodum e, após aposentadoria, manteve-se ativa como colunista do portal iBahia e criadora do podcast “Bastidores com Wanda Chase”. Em 2002, recebeu o Título de Cidadã Soteropolitana e seria homenageada este ano como Cidadã Baiana pela Assembleia Legislativa.

“Sua voz potente e coragem em abordar temas como racismo a tornaram referência para novas gerações”, destacou a SecultBA em nota oficial.

Repercussão e homenagens

Personalidades como a ministra Margareth Menezes e o governador Jerônimo Rodrigues lamentaram a perda. Menezes lembrou-a como “uma figura essencial no jornalismo e na luta por igualdade racial”, enquanto Rodrigues destacou seu papel em “contar a história da Bahia com verdade”.

A amizade com Glória Maria, falecida em 2023, também foi relembrada. As duas se conheceram nos anos 90 e mantiveram laços estreitos, compartilhando histórias profissionais e pessoais.

Saúde e últimos dias

Wanda Chase havia relatado problemas de saúde há um mês, inicialmente diagnosticados como infecção urinária e intestinal. Na quarta-feira, foi internada com aneurisma dissecante da aorta, submetendo-se a uma cirurgia sem sucesso. Seu enterro ocorrerá no Cemitério Campo Santo.

“Seu legado de luta e paixão pela justiça social inspirará gerações”, afirmou a família em comunicado.

Uma vida dedicada à cultura e à igualdade

Wanda Chase deixa um vazio irreparável no jornalismo e no ativismo, mas sua trajetória continua a ecoar. Sua dedicação à cultura afro-brasileira e seu compromisso com a inclusão a tornaram um ícone, cuja influência permanecerá viva na memória da Bahia e do Brasil.

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