
**Resumo:** O IFPB atende 207 estudantes com TEA, oferecendo suporte individualizado por meio de CLAIs, incluindo PEI e adaptações metodológicas. Campi como Monteiro e Picuí realizam ações como visitas domiciliares e sensibilização de professores. O instituto também promove salas de autorregulação e materiais de apoio, reforçando a inclusão. (50 palavras)
IFPB atende mais de 200 estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O Instituto Federal da Paraíba (IFPB) possui atualmente 207 estudantes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo relatório da Coordenação de Ações Inclusivas (CAI). Os campi com maior número de alunos autistas são João Pessoa, Campina Grande, Monteiro, Catolé do Rocha e Picuí. Esses estudantes recebem suporte individualizado por meio das Coordenações Locais de Acessibilidade e Inclusão (CLAIs), que implementam ações como Planos Educacionais Individualizados (PEI) e adaptações metodológicas.
No campus Monteiro, o acolhimento inclui visitas domiciliares antes do início do ano letivo para entender as necessidades dos alunos e suas famílias. A coordenadora local, Luzia Nunes Barreto, destaca a importância do trabalho conjunto entre CLAI, setor pedagógico e coordenações de curso, principalmente em casos associados a deficiência intelectual. Adaptações variam desde o uso de fones de ouvido para reduzir sensibilidade auditiva até flexibilização de avaliações.
Em Picuí, a sensibilização dos professores tem aumentado por meio de oficinas, melhorando a interação com estudantes autistas. A coordenadora Cátia Monteiro Barbosa Maciel relata que o relacionamento com colegas varia, mas há respeito às individualidades. O IFPB também tem auxiliado no diagnóstico de alunos, como no caso de uma coordenadora que descobriu ser autista após contato com estudantes.
O instituto oferece ainda salas de autorregulação (como a pioneira em Campina Grande) e materiais de apoio, incluindo a Cartilha sobre o Espectro Autista. A data mundial de conscientização reforça a necessidade de combater preconceitos e promover inclusão, alinhada à Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA.
Fonte: IFPB