"Governo Lula prioriza eleição em políticas econômicas"

"Governo Lula prioriza eleição em políticas econômicas"

O governo Lula adota medidas populistas e de curto prazo, como isenções fiscais e créditos facilitados, priorizando apelo eleitoral em vez de reformas estruturais. Com risco de colapso fiscal a partir de 2027 e inflação pressionada, a estratégia lembra erros do governo Dilma, ameaçando a estabilidade econômica.

Política econômica do governo Lula entra em “modo eleição” com medidas populistas

O governo federal parece ter abandonado reformas estruturais em favor de medidas paliativas, priorizando o apelo eleitoral em detrimento do planejamento econômico de longo prazo. A troca de uma reforma profunda do Imposto de Renda por uma isenção para rendas de até R$ 5.000 mensais é apenas o exemplo mais recente dessa estratégia.

Com a aprovação de Luiz Inácio Lula da Silva em queda, a administração petista acelerou ações voltadas para o curto prazo, como a nomeação do marqueteiro de campanha para o Ministério da Comunicação e a criação de linhas de crédito consignado garantidas pelo FGTS. Essas iniciativas buscam amenizar os efeitos da alta de juros, mas ignoram os riscos fiscais crescentes.

Descontrole fiscal e medidas improvisadas

Estimativas oficiais revelam que, a partir de 2027, o governo poderá enfrentar um colapso orçamentário devido ao crescimento descontrolado das despesas obrigatórias. Mesmo assim, ministros seguem anunciando propostas sem coordenação, como a isenção de contas de luz para 60 milhões de pessoas – ideia lançada pelo ministro Alexandre Silveira sem alinhamento com a Fazenda.

Enquanto isso, o Banco Central trava uma batalha solitária contra a inflação, pressionada pelo aumento do gasto público. O governo, porém, insiste em tratar problemas complexos, como o sistema elétrico brasileiro, com medidas voluntaristas, adiando decisões estruturais.

O risco de repetir os erros do passado

A postura atual do Planalto lembra os erros cometidos no governo Dilma Rousseff, quando o ajuste fiscal foi adiado até o limite. O resultado foi uma crise econômica profunda e um impeachment. Agora, enquanto o ministro Sidônio Palmeira culpa a “herança danosa” de Bolsonaro, Lula parece ignorar a herança que está construindo.

Com as eleições municipais se aproximando e a disputa presidencial de 2026 no horizonte, a política econômica virou instrumento de campanha. O perigo é que, ao focar apenas no curto prazo, o governo repita os mesmos erros que levaram o país à recessão no passado.

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