Governo elevará IOF e congelará R$ 31 bi para equilibrar 2025

Governo elevará IOF e congelará R$ 31 bi para equilibrar 2025

O governo anunciou aumento do IOF e congelamento de R$ 31 bilhões em gastos para equilibrar as contas em 2025, conforme regras fiscais. O maior contingenciamento do governo Lula afetará áreas como tecnologia e serviços. Medidas visam credibilidade fiscal, mas geram debates sobre impactos econômicos.

Governo elevará IOF e congelará R$ 31 bilhões para fechar 2025 no azul

As medidas visam garantir o cumprimento das regras do arcabouço fiscal e equilibrar as contas públicas no próximo ano.

O governo federal anunciou um conjunto de medidas para ajustar as contas públicas em 2025, incluindo o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o congelamento de R$ 31 bilhões em gastos. A decisão foi confirmada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), durante evento na B3, em São Paulo.

Segundo Renan Filho, a equipe econômica prepara o maior contingenciamento do governo Lula, com R$ 20,7 bilhões em despesas congeladas e R$ 10,6 bilhões em bloqueios. O contingenciamento ocorre quando há risco de superação de gastos em relação às receitas, enquanto o bloqueio suspende despesas não obrigatórias para cobrir custos essenciais, como aposentadorias.

Os ministérios da Fazenda e do Planejamento detalharão os cortes no Decreto de Programação Orçamentária e Financeira, previsto para 30 de maio. Entre as áreas afetadas estão serviços de apoio, tecnologia da informação, energia elétrica, locação de bens móveis e despesas com diárias e passagens.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), destacou que os gastos com previdência superaram as projeções, exigindo medidas compensatórias. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), evitou comentar o possível aumento do IOF, afirmando que informações oficiais só serão divulgadas seguindo os protocolos do governo.

Impacto no mercado: As medidas buscam reforçar a credibilidade fiscal, mas podem gerar debates sobre seus efeitos na economia e no setor financeiro. Analistas aguardam os detalhes oficiais para avaliar o real alcance das mudanças.

Por InfoRadar

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