Gloria Pires é condenada a pagar R$ 500 mil a ex-cozinheira

Gloria Pires é condenada a pagar R$ 500 mil a ex-cozinheira

Gloria Pires foi condenada a pagar R$ 559 mil à ex-cozinheira Denize Oliveira por descumprir normas trabalhistas. O recurso da atriz foi rejeitado devido a erro processual. A funcionária alegou jornadas excessivas, mas pedido por acidente de trabalho foi negado. O caso destaca a importância das formalidades jurídicas.

Atriz Gloria Pires é condenada a pagar mais de R$ 500 mil para ex-cozinheira

A Justiça do Trabalho manteve a condenação da atriz Gloria Pires, que agora terá que pagar mais de R$ 500 mil à sua ex-cozinheira, Denize de Oliveira. A decisão foi confirmada após a defesa da artista cometer um erro processual em seu recurso na segunda instância.

De acordo com informações publicadas pelo jornal O DIA, o recurso apresentado pela defesa de Gloria Pires não foi analisado porque as custas processuais e o depósito recursal não foram feitos em nome da atriz, como exige a lei. Os pagamentos foram realizados por terceiros, o que levou à rejeição do recurso pela 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.

Detalhes da ação trabalhista

Denize de Oliveira, que trabalhou como cozinheira para a atriz, alegou em sua ação que cumpria jornadas de trabalho superiores a 12 horas por dia, com apenas 30 minutos de intervalo para o almoço. Ela também solicitou indenização por acidente de trabalho, mas o pedido foi negado pela Justiça devido a contradições entre o horário do suposto acidente e sua jornada laboral.

A condenação final estabelece que Gloria Pires deve pagar R$ 559.877,36 à ex-funcionária. O Jornal O DIA tentou contato com a assessoria da atriz para obter um posicionamento sobre a decisão, mas não recebeu resposta até o momento.

Impacto jurídico e repercussão

O caso chama atenção para a importância do cumprimento rigoroso das normas processuais em recursos judiciais. Erros como o cometido pela defesa de Gloria Pires podem resultar na manutenção de decisões desfavoráveis, mesmo que existam argumentos válidos para contestação.

Além disso, a ação reforça a discussão sobre as condições de trabalho doméstico no Brasil, um tema que frequentemente gera debates sobre direitos trabalhistas e relações empregatícias.

Por InfoRadar

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