Fotografias marcantes de Sebastião Salgado em retrospectiva

Fotografias marcantes de Sebastião Salgado em retrospectiva

Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro falecido aos 81 anos, deixou um legado marcante com obras que retratam conflitos sociais e a natureza. Destaques incluem "Revolução dos Cravos", "Amazônia" e "Êxodos", documentando humanidade e meio ambiente. Sua obra é um registro histórico e inspirador.

Sebastião Salgado: A Vida e Obra do Fotógrafo que Retratou a Alma Humana e a Natureza

O mundo da fotografia perdeu um de seus maiores nomes: Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro reconhecido internacionalmente, faleceu aos 81 anos. A notícia foi confirmada pelo Instituto Terra, organização fundada por ele e sua esposa, Lélia Wanick. Nascido em Minas Gerais em 1944, Salgado deixou um legado marcante, com projetos em mais de 100 países e obras que retratam desde conflitos sociais até a grandiosidade da natureza.

Revolução dos Cravos: O Início de uma Carreira Brilhante

Uma das exposições mais recentes de Salgado, “50 anos da Revolução dos Cravos em Portugal”, exibida no Museu da Imagem e do Som (MIS), trouxe à tona seu primeiro trabalho fotográfico inédito. As imagens, em preto e branco, foram capturadas durante seu exílio na Europa, fugindo da ditadura militar no Brasil. “Éramos altamente ligados aos grupos que lutavam contra a ditadura. Tivemos que sair rápido do país”, revelou em entrevista à Agência Brasil.

Amazônia: Um Tributo à Natureza

Em 2021, Salgado lançou o livro “Amazônia”, uma obra que convida à reflexão sobre a preservação ambiental. Durante nove anos e 48 viagens, ele mergulhou na floresta, documentando comunidades indígenas e a biodiversidade local. “Estamos apresentando uma Amazônia diferente. Não há incêndios, não há destruição”, afirmou à CNN. Suas fotografias mostram uma floresta intocada, um chamado urgente para a conservação.

Terra e Êxodos: Retratos da Humanidade

Outro marco em sua carreira foi o livro “Terra” (1997), com textos de José Saramago e Chico Buarque, reunindo imagens do Brasil entre 1980 e 1996. Já em “Êxodos” (2016), Salgado documentou a migração humana em 35 países, desde refugiados ruandeses até moradores de favelas em São Paulo. Sua lente capturou a dor, a resistência e a esperança de povos em movimento.

Sebastião Salgado deixa um acervo que transcende a fotografia, tornando-se um registro histórico e emocional da humanidade e do planeta. Sua obra continuará a inspirar gerações.

Por InfoRadar

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