Ex-chanceler acusa Petro de vício em drogas em carta

Ex-chanceler acusa Petro de vício em drogas em carta

O ex-chanceler colombiano Álvaro Leyva acusou o presidente Gustavo Petro de desaparecer durante viagem oficial a Paris em 2023, alegando vício em drogas. Petro negou, afirmando ter visitado familiares. A crise política se intensifica, com oposição exigindo testes de drogas e eleições se aproximando.

Crise política na Colômbia: ex-chanceler acusa Petro de vício em drogas

O presidente Gustavo Petro enfrenta novas acusações de seu ex-chanceler, que alega desaparecimento e dependência química durante viagem oficial.

Presidente Gustavo Petro no Congresso da Colômbia

Em uma carta divulgada publicamente, Álvaro Leyva, ex-ministro das Relações Exteriores da Colômbia, acusou o presidente Gustavo Petro de ter sumido por dois dias durante uma viagem oficial a Paris em 2023, atribuindo o fato a um suposto vício em drogas. As declarações amplificam a crise política no país, que se prepara para eleições presidenciais no próximo ano.

As acusações de Leyva

Leyva, que foi um dos primeiros aliados de Petro no governo, afirmou na carta: “Foi em Paris que pude confirmar que o senhor tinha um problema de dependência química. A verdade é que o senhor nunca se recuperou”. O ex-chanceler, afastado do governo em meio a um escândalo de licitações, não apresentou provas além de seu próprio relato.

Além disso, Leyva criticou a gestão de Petro, mencionando “desaparecimentos, chegadas tardias e descumprimentos inaceitáveis”. Ele também acusou três assessores próximos ao presidente de “sequestrar” sua agenda, incluindo o chefe de gabinete Armando Benedetti e a atual chanceler Laura Sarabia.

A defesa de Petro

O presidente respondeu às acusações nas redes sociais, negando qualquer irregularidade. “Paris não tem parques, museus, livrarias mais interessantes do que o escritor, para passar dois dias?”, questionou Petro, alegando que aproveitou o tempo para visitar familiares.

Jornalistas que acompanharam a viagem relataram surpresa com a extensão não programada da agenda em Paris. Inicialmente, a justificativa foi uma reunião com executivos da empresa Rafale, que teria sido cancelada.

Impacto político

As acusações reacenderam debates sobre a estabilidade do governo Petro, já marcado por polarização e crises internas. Enquanto aliados defendem sua privacidade, oposicionistas exigem testes de drogas para comprovar ou descartar as alegações.

Com as eleições se aproximando, a disputa política tende a se intensificar, colocando ainda mais pressão sobre o mandatário colombiano.

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Por InfoRadar

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