Estratégia de Justin Sun e influência de Trump em fusão da Tron
Estratégia de Justin Sun e influência de Trump em fusão da Tron
Em um movimento audacioso, Tron (TRX), a rede blockchain fundada por Justin Sun, completou uma fusão reversa com a SRM Entertainment, uma pequena empresa listada na Nasdaq conhecida por licenciar mercadorias de parques temáticos. Avaliado em até US$ 210 milhões, o acordo rapidamente chamou a atenção devido às suas conexões políticas e estrutura não convencional.
Em vez de buscar um IPO tradicional, a Tron se tornou pública adquirindo a SRM por meio de uma listagem reversa. A nova entidade foi rebatizada como Tron Inc., com Sun sendo nomeado como conselheiro. A estrutura do acordo tem sido comparada às fusões reversas utilizadas por empresas chinesas no final dos anos 2000 para entrar nos mercados dos EUA.
Um jogador chave por trás do acordo foi a Dominari Securities, um banco de investimento sediado em Nova York que opera na Trump Tower. A empresa facilitou a transação e é propriedade da Dominari Holdings, cujo conselho consultivo inclui Eric Trump e Donald Trump Jr., ambos nomeados em fevereiro de 2025.
A conexão entre Sun e Donald Trump não se formou repentinamente. Ela começou a se desenvolver durante a segunda metade de 2024 através de uma série de decisões financeiras estratégicas que alinharam Sun com o crescente envolvimento da família Trump no mundo cripto.
Em maio de 2025, durante o evento Token2049 em Dubai, Justin Sun anunciou que sua rede blockchain, Tron, integraria a stablecoin USD1 através de uma nova parceria com a World Liberty Financial (WLFI). A decisão gerou críticas devido ao histórico legal da Binance nos EUA, levantando questões sobre ética e regulamentação no espaço cripto.
Enquanto a Tron Inc. entra no mercado público, ela carrega mais do que um modelo de token. Ela carrega um teste sobre se as instituições irão guardar a linha entre ganho privado e responsabilidade pública, ou se afastarão silenciosamente.
— InfoRadar
