Espaçonave soviética pode cair no Brasil nas próximas horas

Espaçonave soviética pode cair no Brasil nas próximas horas

A espaçonave soviética Kosmos-482, de meia tonelada e feita de titânio, pode reentrar na atmosfera terrestre, com risco de cair no Amapá. A previsão é incerta devido a fatores atmosféricos, mas especialistas descartam alertas, já que a maioria dos destroços deve se desintegrar ou cair em áreas remotas.

Espaçonave de meia tonelada pode cair no Amapá: entenda os riscos e previsões

Um objeto espacial ultrarresistente, lançado pela antiga União Soviética em 1972, está prestes a reentrar na atmosfera terrestre. A espaçonave Kosmos-482, que pesa meia tonelada e é feita de titânio, pode cair em qualquer ponto entre as latitudes 52° norte e sul – incluindo o Brasil, com especulações sobre o Amapá como possível local de impacto.

O que aconteceu com a Kosmos-482?

A sonda foi projetada para estudar Vênus, mas uma falha nos motores a deixou presa na órbita da Terra. Desde então, ela vem perdendo altitude gradualmente e deve despenar na atmosfera nas próximas horas. Diferentemente de outros detritos espaciais, sua estrutura reforçada pode resistir parcialmente ao atrito, aumentando a chance de fragmentos chegarem ao solo.

Quando e onde a espaçonave vai cair?

Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), a reentrada está prevista para as 3h26 (horário de Brasília), com uma margem de erro de até 4,5 horas. Outros especialistas, como o astrônomo holandês Marco Langbroek, estimam 4h34, enquanto o rastreador francês Joseph Remis aponta para 6h02.

O local exato ainda é incerto, mas cálculos recentes sugerem maior probabilidade sobre o Oceano Pacífico Norte. No entanto, o Brasil – especialmente o Amapá – permanece na zona de risco, ainda que com chances reduzidas.

O Amapá está em perigo?

Rumores nas redes sociais destacaram o estado como possível alvo, mas especialistas afirmam que não há confirmação. “As possibilidades são as mesmas para qualquer região dentro da faixa de latitudes”, explica Marcelo Zurita, astrônomo da Bramon. Apesar disso, monitoramento contínuo está sendo realizado para atualizar as previsões em tempo real.

Por que é difícil prever com exatidão?

Fatores como atividade solar e densidade atmosférica influenciam a trajetória, dificultando projeções precisas até momentos antes da queda. Agências espaciais e observadores independentes trabalham com margens de erro amplas, que só se estreitam nas últimas horas.

O que esperar agora?

Autoridades recomendam tranquilidade, já que a maior parte dos destroços deve se desintegrar ou cair em áreas remotas. O evento, porém, oferece uma oportunidade única para estudos sobre reentradas atmosféricas e aprimoramento de sistemas de rastreamento.

Por InfoRadar

Visited 11 times, 1 visit(s) today

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *