Desemprego no Brasil sobe a 7%, menor taxa desde 2012

Desemprego no Brasil sobe a 7%, menor taxa desde 2012

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7% no 1º trimestre de 2025, a menor desde 2012, com 102,5 milhões empregados. O rendimento médio alcançou R$ 3.410, recorde histórico, enquanto a informalidade ficou em 38%. O mercado mostra recuperação, apesar de desafios.

Desemprego atinge 7% no 1º trimestre de 2025, menor taxa desde 2012

O mercado de trabalho brasileiro apresentou uma taxa de desocupação de 7% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados do IBGE. Apesar do aumento trimestral, o índice é o mais baixo para o período desde o início da série histórica.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país registrou 7,7 milhões de desempregados, com um aumento de 13,1% em relação ao trimestre anterior. No entanto, houve queda de 10,5% na comparação anual.

Mercado de trabalho em análise

O nível de ocupação ficou em 57,8%, com 102,5 milhões de pessoas empregadas. Adriana Beringuy, coordenadora do IBGE, destacou que o aumento sazonal no desemprego reflete o fim dos contratos temporários de fim de ano, mas o mercado segue aquecido.

Destaques da pesquisa:

  • Taxa de desocupação: 7%
  • População ocupada: 102,5 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 39,4 milhões (alta de 3,9% no ano)
  • Taxa de informalidade: 38% (38,9 milhões de trabalhadores)

Rendimento atinge recorde histórico

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores alcançou R$ 3.410 mensais, um recorde na série histórica, com crescimento de 4% em 12 meses. A massa de rendimentos somou R$ 345 bilhões, alta de 6,6% no ano.

Força de trabalho e subutilização

O Brasil tem 67 milhões de pessoas fora da força de trabalho, incluindo aposentados e desalentados. Este último grupo soma 3,2 milhões, com redução de 10,2% no ano. A taxa de subutilização ficou em 15,9%, abaixo do registrado em 2024 (17,9%).

Os dados reforçam a resiliência do mercado de trabalho, mesmo com os desafios econômicos. O crescimento do emprego formal e a alta nos rendimentos indicam uma recuperação consistente, embora a informalidade ainda represente 38% dos ocupados.

Por InfoRadar

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