China eleva tarifas sobre EUA para 125% em guerra comercial

China eleva tarifas sobre EUA para 125% em guerra comercial

A China elevou tarifas sobre produtos dos EUA de 84% para 125%, retaliando medidas americanas. Ambos os países aumentaram taxas reciprocamente, afetando bilhões em comércio. A OMC recebeu nova queixa chinesa. O conflito, com troca de acusações, ameaça a economia global sem perspectiva imediata de solução.

China eleva tarifas sobre EUA para 125% em escalada da guerra comercial

A China aumentou suas tarifas sobre produtos americanos de 84% para 125%, em resposta às medidas adotadas pelo governo dos Estados Unidos. A mudança entra em vigor imediatamente, conforme anunciado pela Embaixada chinesa em Washington.

O Ministério das Finanças da China classificou as tarifas impostas pelos EUA como “um ato unilateral de intimidação” que viola as regras do comércio internacional. Paralelamente, o país apresentou uma nova queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as medidas americanas.

Guerra tarifária atinge novo patamar

A disputa entre as duas maiores economias do mundo intensificou-se após o anúncio do presidente Donald Trump sobre a elevação das tarifas recíprocas sobre produtos chineses para 125%. Somadas a taxas anteriores, o total chega a 145%.

Em contrapartida, a China elevou suas próprias tarifas sobre importações americanas, mantendo a proporção de retaliação. As medidas afetam bilhões em comércio bilateral e ampliam as tensões em setores como tecnologia, agricultura e manufaturados.

Cronologia da escalada

  • 2 de abril: EUA anunciam tarifas de 10% a 50% sobre mais de 180 países, incluindo China (34%).
  • 4 de abril: China impõe tarifa extra de 34% sobre produtos americanos.
  • 8 de abril: Trump ameaça elevar tarifas para 104% se China não recuar.
  • 9 de abril: China aumenta tarifas para 84% em resposta.
  • 10 de abril: EUA elevam tarifas chinesas para 125% (145% com taxas anteriores).
  • 11 de abril: China iguala porcentagem, chegando a 125%.

Enquanto os EUA concederam uma “pausa” de 90 dias nas tarifas para outros países (reduzindo-as para 10%), mantiveram as medidas máximas contra a China. Analistas alertam para riscos à economia global caso o conflito persista.

Posicionamento das partes

Em comunicado, Trump afirmou esperar que a China “perceba que os dias de exploração acabaram”, mas deixou espaço para negociações. Já o governo chinês reiterou disposição para “revidar até o fim” caso as medidas americanas continuem.

O impasse ocorre em meio a disputas tecnológicas e acusações mútuas sobre práticas comerciais desleais. Especialistas apontam que a resolução do conflito exigirá concessões de ambos os lados para evitar maiores danos econômicos.

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