
Cardeais brasileiros que podem eleger o próximo papa
Quem são os cardeais brasileiros que votam no conclave e podem ser papa
A Igreja Católica define quem será o próximo papa através de um processo de votação sigiloso e secular conhecido como “conclave”. Participam desse método os cardeais, mas apenas aqueles com menos de 80 anos e dentro do limite de 120 eleitores, conforme estabelecido pela constituição apostólica “Universi Dominici Gregis”. Atualmente, há 135 cardeais aptos a votar, incluindo sete brasileiros que podem influenciar a escolha do próximo líder do Vaticano.
Conheça os cardeais brasileiros eleitores
João Braz de Aviz, nascido em Mafra (SC), foi ordenado padre em 1972 e proclamado cardeal por Bento XVI em 2012. Com vasta formação teológica, ele já participou do conclave que elegeu o papa Francisco em 2013.
Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, foi considerado um dos favoritos no conclave de 2013. Nascido no Rio Grande do Sul, ele foi nomeado cardeal em 2007 e permanece no cargo a pedido do pontífice.
Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, recebeu Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude em 2013. Tornou-se cardeal em 2014 e tem trajetória marcada pela vida monástica.
Leonardo Ulrich Steiner, franciscano e arcebispo de Manaus, foi elevado a cardeal em 2022. Natural de Santa Catarina, ele é reconhecido por seu trabalho pastoral na Amazônia.
Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador, foi o primeiro brasileiro a integrar o Conselho de Cardeais. Proclamado em 2016, ele é uma das vozes mais influentes da Igreja no país.
Jaime Spengler, atual presidente da CNBB, tornou-se cardeal em dezembro de 2024. Com formação franciscana, ele lidera a arquidiocese de Porto Alegre desde 2013.
Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília desde 2020, é o mais jovem do grupo. Doutor em Teologia, foi nomeado cardeal em 2022 e representa a nova geração do episcopado brasileiro.
O papel dos cardeais brasileiros no futuro da Igreja
Com perfis diversos, os sete cardeais brasileiros refletem a pluralidade da Igreja Católica no Brasil, o maior país católico do mundo. Suas trajetórias acadêmicas, pastorais e administrativas os colocam como possíveis mediadores em um cenário global cada vez mais complexo para o Vaticano.
Enquanto alguns, como Scherer e Tempesta, já foram cotados para o papado, outros, como Spengler e Costa, representam renovação. Independentemente do resultado do próximo conclave, sua participação reforça o peso do Brasil nas decisões da Santa Sé.
Por InfoRadar