Bolsonaro passa mal e é sedado para exames em RN

Bolsonaro passa mal e é sedado para exames em RN

Bolsonaro foi sedado após fortes dores abdominais durante agenda no RN, sendo transferido para Natal. Diagnosticado com sequelas da facada de 2018, está lúcido. O PL manifestou preocupação. O episódio reacende discussões sobre sequelas de atentados e impacta sua agenda política no Nordeste.

Bolsonaro é sedado para exames após fortes dores abdominais, mas está “lúcido”, diz filho

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi sedado para realização de exames médicos após sentir fortes dores abdominais durante agenda no Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pelo vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-mandatário, em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (11).

Segundo o relato, Bolsonaro passou mal no início da manhã enquanto estava na cidade de Santa Cruz (RN). Ele foi atendido inicialmente em um hospital local e, posteriormente, transferido de helicóptero para Natal, capital do estado, onde receberá atendimento em uma unidade com mais recursos.

Carlos Bolsonaro afirmou que o pai foi diagnosticado com “reflexos de aderências”, consequência permanente da facada sofrida em 2018 durante a campanha eleitoral. “Agora, conforme fui informado, está acordado e lúcido”, disse o vereador em seu perfil no Twitter.

O Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente, emitiu nota oficial manifestando “profunda consternação” com o ocorrido. O texto ainda destacou que o partido mantém “orações pela plena recuperação do presidente Bolsonaro”.

Histórico médico de Bolsonaro

Este não é o primeiro episódio de complicações de saúde relacionadas ao atentado sofrido por Bolsonaro em 2018. As aderências abdominais, mencionadas por Carlos Bolsonaro, são tecidos cicatriciais que podem causar dor e complicações digestivas. Especialistas explicam que esse tipo de condição pode exigir acompanhamento médico contínuo.

O ex-presidente já passou por diversas internações desde o ataque a faca durante comício em Juiz de Fora (MG). Em 2022, ele foi submetido a uma cirurgia para corrigir obstrução intestinal, também relacionada às sequelas do atentado.

Repercussão política

A saúde de Bolsonaro sempre teve impacto em sua trajetória política. Desta vez, o episódio ocorre em meio a uma série de agendas públicas pelo Nordeste, região estratégica para o PL. Aliados do ex-presidente já manifestaram apoio nas redes sociais, desejando rápida recuperação.

O caso também reacendeu discussões sobre a segurança de ex-mandatários e a necessidade de acompanhamento médico especializado para vítimas de atentados. Especialistas em segurança pública destacam que as sequelas de ataques violentos podem perdurar por anos.

Até o momento, não há informações sobre possíveis alterações na agenda política de Bolsonaro para as próximas semanas. A equipe médica responsável pelo caso deve divulgar novo boletim com detalhes sobre o estado de saúde do ex-presidente.

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