47% da geração Z mente em candidaturas de emprego
Quase metade da geração Z mente em candidaturas de emprego, aponta relatório
Pesquisa do site career.io revela que 47% dos jovens admitem utilizar essa estratégia, em comparação com 38% dos millenials. Dado acende alerta para empresas sobre reputação da nova geração.
Quase 50% da geração Z admitiu mentir em suas candidaturas de emprego, índice significativamente maior do que seus colegas de trabalho mais velhos.
A geração nascida entre 1997 e 2012 foi a mais propensa a mentir ou exagerar em suas candidaturas, com 47% dos jovens trabalhadores admitindo utilizar essa estratégia, em comparação com 38% dos millenials (nascidos no início dos anos 1980 e meados dos anos 1990), de acordo com um relatório do site de recrutamento career.io.
O índice de jovens que admitem exagerar nas seleções de emprego é mais que o dobro da geração X (20%), nascidos entre 1965 e 1980, e cinco vezes maior que o de baby boomers (9%), nascidos entre 1946 e 1964.
Uma das possíveis justificativas é a falta de experiência da geração Z, característica de profissionais dessa faixa etária.
Alerta para as empresas
O dado acende um alerta para empresas, uma vez que jovens da geração Z têm uma reputação negativa no mercado de trabalho.
Em um relatório recente da plataforma Intelligent.com, uma em cada seis empresas afirmou estar hesitante em contratar recém-formados por preocupações sobre o quão preparados eles estão para o trabalho, bem como suas habilidades de comunicação e profissionalismo.
Além disso, seis em cada dez empregadores já demitiram graduados universitários contratados em 2024. Um em cada sete disse que talvez evite contratar novos formandos no próximo ano também.
Entre todos os grupos etários, um em cada quatro entrevistados admitiu ter mentido, exagerado ou fornecido informações imprecisas em suas candidaturas de emprego. Isso pode resultar em consequências sérias para as empresas, já que, segundo o business.com, uma contratação ruim pode custar à empresa 30% do salário do funcionário no primeiro ano.
Por InfoRadar
